Lançado durante a comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo, em 16 de julho de 2008, o “Programa Inserção Sustentável das Cooperativas no Mercado de Carbono” foi desenvolvido com base nos três pilares da sustentabilidade, social, econômico e ambiental, cujos objetivos são:
Ambiental - Propiciar às cooperativas a redução das emissões de Gases Efeito Estufa (GEE) e de resíduos da produção agropecuária e agroindustrial, contribuindo para a mitigação de seus passivos ambientais e, conseqüentemente, das mudanças climáticas do planeta, de modo a garantir a sustentabilidade dos recursos renováveis para as futuras gerações;
Social - Promover o desenvolvimento da sociedade cooperativa e da comunidade onde estão
inseridas, permitindo a inclusão do pequeno produtor no mercado; e
Econômico - Prospectar novas oportunidades de mercado para as cooperativas, renda adicional aos associados e desenvolvimento de diferenciais competitivos.
Estratégias
Metodologias de pequena escala aplicáveis em cooperativas
Metodologias de grande escala aplicáveis em cooperativas
Estratégias
Para alcançar eficácia no programa foram estabelecidas quatro linhas ação:
- capacitação: capacitar técnicos das organizações estaduais da OCB na prospecção de oportunidades de negócio do mercado de carbono e de cooperativas potenciais para a implementação de projetos;
- workshops: realizar trabalhos em oficinas regionais para o desenvolvimento inicial de projetos de MDL por cooperativas e disseminar informações estratégicas do mercado de carbono;
- projeto-piloto: desenvolver um modelo de projeto de MDL em uma cooperativa para ser replicado no sistema cooperativista;
- aliança estratégica: reunir parcerias em Aliança Estratégica para facilitar a execução de processos e o acesso a recursos materiais, humanos, tecnológicos e financeiros necessários para a implementação do projeto-piloto. Esta aliança possui, ainda, a atribuição de desenvolver políticas públicas de incentivo ao desenvolvimento de projetos de MDL em cooperativas de pequenos produtores. As entidades que integram a AE são o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Banco do Brasil (BB) e Food and Agriculture Organization (FAO)
Os resultados esperados são:
- passivos ambientais das cooperativas identificados;
- projeto-piloto desenvolvido para ter como linha de base de redução de GEE um modelo a ser replicado;
- informações estratégicas do mercado de carbono disseminadas às cooperativas;
- posicionamento de responsabilidade social do cooperativismo reforçado;
- geração de diferenciais competitivos aos produtos e serviços das cooperativas, resultantes do investimento em MDL;
- contribuição para ampliar a participação do Brasil no mercado de carbono;
- contribuição para a mitigação da mudança do clima global.
Fonte: OCB
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